É o que mostra o indicador do Banco Central, que monitora a atividade econômica a cada mês. Em julho, a retração foi de 0,02% sobre o mês anterior
A economia brasileira continuou em retração em julho, segundo um indicador mensal antecedente ao PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas do país).
Trata-se do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que apresentou queda de 0,02% em julho na comparação com junho. O índice é dessazonalizado, ou seja, ajustado para o período.
Nos sete meses do ano, contra igual período de 2014, houve queda de 2,74%. Em 12 meses encerrados em julho, a retração chegou a 1,93% (dados sem ajuste).
Julho foi o segundo mês seguido de queda do IBC-Br. Em junho comparado a maio, o indicador caiu 0,73%, de acordo com os dados revisados. Nos sete meses do ano, apenas em fevereiro e em maio houve crescimento: 0,75% e 0,06%, respectivamente, na comparação com os meses anteriores.
Em relação a julho de 2014, houve de queda de 4,25%, de acordo os dados sem ajustes para o período, já que a comparação é feita entre meses iguais.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira a cada mês.
O indicador oficial sobre o desempenho da economia é o PIB, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado trimestralmente. Na avaliação do mercado financeiro, o PIB deve ter queda de 2,7%, este ano.
QUEDA GENERALIZADA
A queda da economia doméstica em julho na comparação com o mês anterior foi generalizada em todas as regiões do país. A mais penalizada, porém, foi a Sul, que apresentou recuo de 0,63% nessa base de comparação.
De acordo com o Banco Central, o Índice de Atividade Regional do Sul (IBC-S) saiu de 142,2 pontos para 141,3 pontos.
No Centro-Oeste, a baixa do IBC-CO foi de 0,24%, fruto da diferença de 147,46 pontos em junho para 147,11 pontos em julho.
Também com esta referência na margem pela série com ajustes sazonais, o Sudeste teve perda de 0,17% no período, com o IBC-SE passando de 141,62 para 141,38 pontos.
O Norte registrou queda de 0,03% ao ver o IBC-N sair de 159,15 para 159,11 pontos. O Nordeste (IBC-NE) teve a mesma magnitude de recuo do índice nacional (IBC-Br), de 0,02%.
 
Fonte: Diário do Comércio.