Na comparação com o resultado de julho, a alta foi de 1%. Trata-se da terceira alta mensal consecutiva da confiança do consumidor. A sondagem foi realizada com uma amostra de 1.750 famílias, em nível nacional, residentes em capitais e cidades do interior

O Índice Nacional de Confiança (INC) pela PiniOn, alcançou 103 pontos em agosto, o que representa um aumento de 13,2% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Na comparação com o resultado de julho, a alta foi de 1%. Trata-se da terceira alta mensal consecutiva da confiança do consumidor. A sondagem foi realizada com uma amostra de 1.750 famílias, em nível nacional, residentes em capitais e cidades do interior.

Em termos regionais, os resultados continuam heterogêneos. Houve aumento do INC nas regiões centro-oeste e sudeste e estabilidade no sul. Já nas regiões norte e nordeste, a pesquisa apontou recuo na confiança.

No recorte por classes socioeconômicas, os resultados também seguem mistos, com aumento de confiança para as classes AB e C, e redução para aqueles da classe D e E.

Em termos gerais, a percepção das famílias em relação à sua situação financeira atual apresentou melhora, com aumento da segurança no emprego. O mesmo otimismo foi captado em relação à situação financeira futura das famílias.

ITENS DE MAIOR VALOR

Essa melhora geral da confiança, contudo, não foi suficiente para aumentar a proporção de entrevistados dispostos a comprar itens de maior valor, como carro e casa, embora tenha elevado a porcentagem de pessoas que têm intenção de comprar bens duráveis, tais como geladeira e fogão.

Por sua vez, houve aumento na disposição de realizar investimentos se elevou, possivelmente influenciada pela melhora da percepção sobre a situação financeira futura das famílias.

Em síntese, o INC de agosto continua mostrando leve aumento da confiança do consumidor, em relação ao mês anterior, anotando três altas mensais consecutivas.

O crescimento da ocupação, o aumento da renda das famílias e a perspectiva de continuidade da redução dos juros, num contexto de desaceleração da inflação, parecem ser as causas da melhora generalizada da confiança do consumidor.

Essa melhora da confiança, além da resiliência mostrada pelo mercado de trabalho e o cenário de juros menores, permitem projetar, a partir do modelo estatístico desenvolvido pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP (IEGV/ACSP), que, apesar da desaceleração atual do movimento do varejo, as vendas devem se recuperar a partir do terceiro trimestre, fechando o ano com crescimento de 1,7%.

Fonte: Diário do Comercio.

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