Reuniões serão marcadas para troca de experiências entre entidades
 
A primeira reunião da RA-7 deste ano deu a tônica de como será o biênio 2015 – 2017. O encontro, realizado em Campinas no hotel The Royal Palm Plaza, foi marcado pelo compartilhamento de informações e troca de experiências entre as 37 associações que compõem a regional, das quais 18 estiveram representadas. O todo a região congrega um PIB de R$ 151 bilhões, equivalente a 10% do PIB estadual. 
 
"Todos nós aqui temos desafios em comum e tenho certeza de que as soluções que buscamos estão na experiência de cada Associação Comercial, por isso precisamos fazer juntos esse grande diagnóstico para que todos se fortaleçam", avaliou a vice-presidente da Facesp e presidente da RA-7, Adriana Flosi, que também preside a instituição de Campinas. 
 
Ao longo dos próximos dois anos as reuniões da RA-7 serão itinerantes e a pauta terá destaque para as experiências positivas que levaram as instituições da região a conquistar o prêmio AC MAIS ou chegarem ao posto de finalista. O próximo encontro da regional será dia 22 de maio; a cidade será definida assim como todo o cronograma de reuniões do ano. 
 
Desafios 
Entre os destaques apontados estão a atração de novos associados e a retenção deles. Além disso, o momento econômico, que leva os empreendedores a superar desafios, também mereceu a atenção do grupo. 
 
"Temos um cenário econômico preocupante, por isso é importante a nossa união", disse o diretor financeiro da Associação Comercial de Limeira, Francisco de Salis Galhet. O presidente da Associação Comercial de Santa Gertrudes, Luiz Basso, elogiou a iniciativa de troca de experiências. "Precisamos buscar saídas para manter sócios", acrescentou. 
 
Wagner Silva, presidente da Associação Comercial de Atibaia, disse que está pronto para compartilhar as experiências positivas. "Estamos evoluindo e queremos ser conhecidos na cidade, trazer a sociedade para dentro da Associação", exemplificou. O presidente da instituição de Piracicaba, Ângelo Frias, também destacou a importância da participação na vida do município. Além disso, destacou a eficiência de alguns produtos. "O AC Celular, Certificado Digital e parcerias com plano de saúde dão resultados muito bons", disse. 
 
O presidente da Associação Comercial de Americana, Dimas Zulian, ressaltou os aspectos positivos da troca de experiências entre as instituições e o levantamento econômico sobre a RA-7 elaborado pelo economista da Associação de Campinas, Laerte Martins. "Encontramos um caminho interessante, de bom mercado a ser explorado, que é uma cooperativa de crédito. A Central de Recuperação de Crédito também tem um bom mercado", disse Zulian. 
 
Para o representante da Associação Comercial de Torrinha, Evandro Barizon, é necessários maior apoio da Facesp para trabalhar comercialmente alguns produtos. Ele ressaltou ações que aquecem o mercado da cidade. "Temos tido bons resultados com campanhas de liquidação. São ações que beneficiam comerciantes que baixam estoques, consumidores que têm melhores preços e a Prefeitura que arrecada mais", explicou. 
 
A gerente-executiva da Associação de Itatiba, Sandra Jericó, ressaltou que tem tido bons resultados com o AC Crédito. "Além disso, o Programa de Parceria Continuada garante a parceria com 25 empresas que trazem receita para entidade e ganham visibilidade por meio de nossas ações", completou. Já a gerente-executiva da instituição de Holambra, Suzi Nesto Colegatti, disse ter a previsão de começar em breve uma ação de recuperação de crédito. "Gostei muito dos números apresentados sobre a economia da RA-7. Informações são importantes na hora de tomar decisão", conclui. 
 
De Vinhedo, o presidente Edvaldo Piva valorizou a troca de experiências e chamou a atenção para um desafio em comum. "Temos tido, assim como em outras cidades, problemas com a feira da madruga", disse. O presidente da Associação Comercial de Rio Claro, Antonio Carlos Beltrame, disse que é necessário buscar projetos de remuneração perene. "Somos correspondente bancário da Caixa e recebemos boa remuneração por isso", explicou. 
 
Rodolfo Germano, presidente da Associação de Sumaré, disse que a perda de associados é um desafio. "Isso ocorre principalmente por causa do fechamento de empresas, Mas quando o motivo não é esse, fortalecer o relacionamento com o associado tem dado certo", explicou. Hugo Rolando, presidente da instituição de Pirassununga, destacou sua experiência em mídia. "É preciso usar melhor a mídia para ganharmos mais destaque", aconselhou. 
 
O desafio apontado pelo gerente-executivo da Associação Comercial de Iracemápolis, Luiz Marrafon, é qualificação. "É importante a aproximação da Facesp e assim qualificar nossos colaboradores para negociar melhor os produtos", citou. Já Marcelino Satiro, presidente da Associação Comercial de Nova Odessa, disse estar preocupado com o empreendedor. "Nosso desafio é defender o comerciante", resumiu. 
 
Roberto Bonamin, presidente da Associação Comercial de Santa Bárbara d´Oeste, ressaltou que a troca de experiências será positiva para todas as entidades. "A ideia de as reuniões serem itinerantes é muito interessante", disse. Para Amadeu Baffi, vice-presidente da instituição em Artur Nogueira, a dificuldade é trazer mais associados. "É um desafio melhorar esse corpo a corpo", acrescentou. 
 
Para o representante da instituição em Rio das Pedras, Alessandro Brambilla, a entidade tem tido avanço com produtos como extensão universitária e Certificado Digital. "Temos contado com o suporte da Associação de Piracicaba para isso", conclui. 
 
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Estiveram também presentes à reunião o superintendente de produtos e operação da Facesp, Giovani Guerra, o CEO da Boa Vista – SCPC, Dorival Dourado, a diretora da Boa Vista SCPC, Roseli Garcia, e o vice-presidente e integrante da diretoria executiva da Facesp, Guilherme Campos.
 
Fonte: A de I/ACIC/Campinas.